Minha base preferida no momento? Missha M Perfect Cover BB Cream!

Nesses novos tempos em que alguns decretam o fim da base, eu achei neste BB cream a minha base favorita! Tenho usado esse produto diariamente desde que ele chegou aqui em casa. Ele cumpre tudo o que promete!

A filosofia do BB cream sempre me atraiu. O BB cream é um "creminho" que foi idealizado para proteger e ajudar na cicatrização da pele após procedimentos estéticos. Sua função original era tratar a pele sensibilizada. 

Ele deveria ter propriedades hidratantes, cicatrizantes, proteger contra a radiação solar e, de quebra, cobrir a vermelhidão da pele que acabou de passar por determinado procedimento.

Esse BB Cream da Missha ( pronuncia-se mich-rá) faz tudo isso!

Ele tem SPF 42 e PA+++ ( Proteção UVA alta). Ele tem substâncias que tratam a pele (  colágeno hidrolizado, adenosina, cera de abelha, óleos de macadâmia e jojoba, extratos de alga e caviar). Tem uma cobertura satisfatória, dá pra usar no lugar da base tranquilamente. E tem um cheirinho delicioso!

Todos os outros BB creams que testei até hoje tinham uma cor esquisita, acinzentada. Talvez porque tenham sido originados na Asia e certamente tomam como referencia de cor a pele asiática, bem diferente da minha...  Podiam até ser usados como hidratante, protetor solar e primer, mas como base... de jeito nenhum.

O Perfect Cover não ficou nada acinzentado em mim. Ele tem quatro opções de cores :

13 - Milk Beige

21 - Ligth Pink Beige

23 - Natural Beige

31 - Golden Beige

a minha cor é a 23 ( bege natural) e combinou bem com a minha palidez habitual ( MAC NW 15/20). Mas vou experimentar a 21 também.

É muito bom para usar no dia a dia quando o tempo é curto. Uso meu hidratante normalmente, aguardo uns 10 minutos para a pele absorvê-lo e aí passo o BB cream que substitui filtro solar, base e , às vezes até o corretivo! Ele tem um acabamento natural que não exige uso de pó, mas como tenho a pele oleosa faço questão de sempre usar ( ou quase sempre... Já teve dias que usei ele à noite, em casa e sem pó). Dura o dia inteiro no rosto. O fabricante não especifica nada quanto a durabilidade ou resistência à água, mas eu diria que ele é resistente sim. Já usei ele em dias de andanças sob o sol do Rio de Janeiro, suei horrores e ele não saiu do lugar, não escorreu, não manchou.

Pontos negativos: Difícil de encontrar ( não está disponível no Brasil) e contém parabenos em sua fórmula...

Mas eu acho que os muitos benefícios superam os pontos negativos.

TRESemmé - A farsa.

Meninas, quando ouvi pela primeira vez essa história fiquei muito indignada. Me senti frustrada e impotente diante da falta de atenção que certas empresas de cosméticos dispensam ao mercado brasileiro mesmo sabendo que nós somos um dos maiores mercados consumidores destes produtos.

Sabe aquela indignação que sentimos quando não temos acesso aos lançamentos e/ou a todos os produtos e linhas de algumas marcas mesmo que elas estejam no mercado brasileiro? Aquela indignação de saber que a AVON tem produtos maravilhosos que não vende no Brasil, que Lâncome, Dior, Revlon, Maybelline, etc tem uma gama de cores em seus produtos bem ampla, mas que pra nós chegam apenas três ou quatro tons de cor em produtos para pele: claro, médio e escuro? Fazem isso mesmo sabendo que o Brasil é um povo miscigenado e cheio de variações raciais. Sabe aquela sensação de ser tratado com desrespeito? Pois é, essa mesmo.

Vejo esse desrespeito volta e meia e sempre me sinto mal por achar que não posso fazer nada.

Hoje resolvi que posso até não poder mudar o fato, mas posso tentar mudar o sentimento de impotência.

Esse caso específico da TRESemmé é revoltante.

Eles lançaram alguns produtos da marca no Brasil a preços camaradas e disponível em supermercados. Tudo de bom, né? Seria... não fosse o fato de que o produto que está nas prateleiras dos nossos mercados não é o mesmo que é vendido no mundo.

E o que mais me irrita é o fato da propagando dizer exatamente isso: '' O produto maravilhoso usado em salões de beleza do mundo todo". Que cara de pau!

Acho que é nosso dever desmascarar essa mentira. Como assim mesmo produto? Não é o mesmo produto como vocês podem ver abaixo:

Os shampoos acima são da marca TRESemmé. Os dois são shampoos de hidratação profunda, suas embalagens são iguais ( mudando o idioma impresso neles), mas o numero 1 é o vendido no Brasil e o número 2 é o vendido na Argentina! Parecem iguais pra vocês???

A imagem foi retirada do blog De Marcela, para Ana ( vale a pena dar uma lida no post caso ainda não tenham visto) . Foi o primeiro lugar onde li sobre a farsa da TRESemmé.

Pois é, a empresa justifica a alteração dizendo que é uma necessidade. Que mudam o produto para que ele se adapte ao mercado brasileiro. Como assim? A fórmula do produto vendido aqui tem menos substâncias hidratantes que o argentino... Nosso cabelos precisam de menos hidratação?? É isso? Sendo essa justificativa verdadeira e o meu entendimento equivocado, ainda assim seria honesto usar o Slogan "usado nos melhores salões do mundo"? Acho que não. E, pelo que eu sei, no Brasil propaganda enganosa é crime.

Resolvi escrever esse post porque uma amiga veio comentar comigo toda animada sobre o lançamento da TRESemmé no Brasil. Uma amiga que não liga muito pra maquiagem e não costuma ler blogs de beleza. Quando falei pra ela que não era o mesmo shampoo famoso vendido no mundo ela ficou muito chateada e me disse que eu tinha que escrever isso no blog, que precisava divulgar a história.

Quando eu falei que "todo mundo já sabia", que esse assunto já tinha sido batido na internet uns meses atrás, ela me lembrou que nem todo mundo lê blogs de beleza e que eu precisava publicar isso no facebook, mandar por e-mail, divulgar o assunto para o público em geral.

E foi isso que eu decidi fazer. E peço a ajuda de vocês pra isso. Divulguem essa informação no facebook de vocês, no twiter, comentem com os amigos... Vamos mostrar pra essas empresas que como consumidores, nós temos voz, temos poder e merecemos respeito.

( Oi NYX, OI EYEKO, vocês também estão na mira!).

P.S. Queria só frisar que a comparação foi feita entre os produtos vendidos no Brasil e na Argentina. E que o argentino é o mesmo vendido nos EUA. Ou seja, nosso vizinho sulamericano merece mais respeito do que nós. Outra questão é que isso enfraquece um pouco a justificativa de adaptação ao mercado... Já que a Argentina é aqui do lado.